1 minute read

Tenho a sorte de poder conversar sobre música com diversas pessoas dos mais variados estilos e escolas musicais, dentre elas o Thomas Fiedler que toca sousafone em uma banda de jazz chamada Swiss College Dixie Band. Após visitar o Distortion, o Thomas enviou-me um e-mail, no qual destaco abaixo a seguinte contribuição:

[…]

Ouvi um programa na Cultura que apresentou obras de Charles Tournemire que compunha especialmente músicas sacras. Ele considerava que a única música boa era a volta da a Deus, por isso a quase totalidade de suas obras tiveram esse objetivo. Mas o que mais intriga é a modernidade da época visando este objetivo. Ouvi isso no rádio, e por conta do seu blog fui atrás dos dados com eles por imaginar que talvez algum trecho da obra possa ser interessante para você.

Até aí tudo bem, desde que ele não usasse recursos modernos como a apresentação de escalas gregas no meio de suas obras (escala dórica, iólica e daí vai…), criando um som bem distorcido. Aliás, me dei conta disso por conta do radialista da Cultura.

Veja abaixo detalhe da obra mencionada, que recebi deles:

Trata-se de um programa com obras de Charles Tournemire, em que tocamos o disco do selo CYBELE (n° de catálogo 050.102), com os ofícios de números 8, 22 e 3 do Órgão Místico, na interpretação de Sandro R. Müller. A página do disco na internet é:

http://www.cybele.de/shop/product_info.php?products_id=3

Neste link do youtube dá para se ter uma idéia de parte do trabalho dele. http://www.youtube.com/watch?v=bqt2Fc9yeCU ou neste aqui http://www.youtube.com/watch?v=ZT0ov2kO1H4&feature=related

[…]

tournemire Realmente a música de Tournemire é algo instigante, principalmente se imaginarmos a época em que foi concebida, suas improvisações eram de fato espetaculares.

Isso me fez refletir sobre a influência das músicas que ouvimos em nossas vidas, acho que preciso ouvir muita coisa diferente ainda pra chegar num nível legal de conhecimento sobre música, porque a cada dia descubro que pouco (ou nada) sei sobre o assunto.

Oportunamente, expresso aqui o meu agradecimento pela contribuição do Thomas Fiedler, o melhor sousafonista que já conheci! Err… e o único. Brincadeira Thomas! 🙂