Misfits
Acho que a primeira vez que ouvi um som do Misfits foi em 89. Era uma daquelas fitas cassetes que já tinham rodado meio mundo, a gravação me soou ruim (depois de um tempo descobri que o som deles era daquele jeito mesmo) e fiquei bastante impressionado com a forma crua como a banda tocava.
O interessante é que em 88 eu havia escutado 2 músicas do Misfits tocadas pelo Metallica no disco de covers Garage Days. Demorou pra que eu encontrasse alguém que tivesse algum material da banda (é bom lembrar que apesar de morar em São Paulo eu sou de Minas Gerais, e lá, conseguir material de bandas como Misfits era bem difícil).
O Metallica gravou tempos depois a música “Die, Die My Darling” e chegou a se apresentar com a participação do Glenn Danzig cantando essa e algumas outras músicas do Misfits. Eu acho um som muito divertido e empolgante, sem contar que a figura emblemática da caveira dos Misfits é uma das minhas prediletas.
Eu tive a sorte de ouvir vários estilos musicais, desde criança, como foi o caso do Misfits. Esse “aprendizado diversificado” me trouxe uma percepção fluida e concentrada na música [som] (ao meu ver, claro), por outro lado me deixou bastante crítico com relação a “música feita apenas pela música”. Essa última, eu evito.